sábado, 17 de outubro de 2009

DÉCIMO PRÊMIO DAS CRIANÇAS DO MUNDO



É chegada a hora de votar e escolher o Herói pelos Direitos das Crianças.

Se você ainda se pergunta por que é importante participar de uma eleição como essa, provavelmente, não sabe muita coisa sobre a situação das crianças pelo mundo!


Escolher um Herói pelos Direitos das Crianças é eleger um representante nesta luta em favor da proteção e pela garantia de que seus direitos estarão sendo respeitados.


Muitas vezes perguntamos, neste blog mesmo, o que você tem feito para ajudar e, em muitas das respostas, encontramos jovens preocupados, porém se achando "pequenos" diante de tanta injustiça e incapazes de tomar uma atitude.



Então, este é o momento... estamos lhe convidando para ajudar na escolha de alguém que já faz diferença nessa luta e que pode falar por você, por mim, por todos nós, que nos preocupamos com a situação da criança no mundo!



Conheça os candidatos e suas histórias. Escolha seu preferido. Faça sua campanha e vote consciente! Votar é um exercício de cidadania!




ASFAW YEMIRU (Etiopia)
Asfaw era uma criança de rua aos 09 anos. Aos 14 anos, abriu sua primeira escola para crianças de rua debaixo de uma árvore de carvalho. Desde então, ele devota sua vida há quase 50 anos para oferecer às crianças mais vulneráveis da Etiópia uma chance de ir à escola. Dezenas de milhares de crianças pobres tiveram acesso à Educação nas escolas de Asfaw, que são gratuitas e ninguém tem de pagar pelos livros didáticos ou comprar uniformes escolares.


NKOSI JOHNSON (África do Sul)
Nkosi lutou pelos direitos das crianças que sofrem com o HIV/AIDS até sua morte aos 12 anos de idade.Ele fundou um lar para mães e crianças carentes com AIDS e reivindicou, insistentemente, que o governo da África do Sul oferecesse às mães portadoras do HIV/AIDS os medicamentos para salvar a vida de dezenas de milhares de crianças sul-africanas anualmente. Mesmo depois de sua morte, Nkosi ainda é um exemplo tanto para as crianças vítimas da Aids.

IQBAL MASIH (Paquistão)
Iqbal foi uma criança escrava por dívida de uma fábrica de tapetes aos 5 anos. Ele foi reverenciado por sua luta em prol dos direitos das crianças escravas por dívida. Iqbal foi assassinado aos 12 anos de idade, no dia 16 de Abril de 1995. Foi o que aconteceu com ele, que, muito cedo, tornou-se escravo por causa de dívida contraída por seu pai, que o vendeu ao dono de uma fábrica de tapetes. Provavelmente, ele tinha 5 ou 6 anos quando começou a trabalhar na fábrica, onde sua jornada se iniciava no início da manhã e se estendia até a noite. Em todo o mundo, ele é um símbolo da luta contra o trabalho escravo infantil.




MAITI NEPAL (Nepal)
Maiti luta contra o tráfico de meninas pobres do Nepal para a Índia, onde elas são forçadas a trabalhar como escravas sexuais em bordéis, e que reabilita meninas vítimas deste tráfico. Maiti Nepal impede que as meninas pobres sejam enganadas e levadas aos bordéis, educando-as e informando-as. Na Índia, a Maiti Nepal atua em cooperação com o Centro de Salvamento em Mumbai, cujos trabalhadores arriscam suas vidas para libertar as meninas mantidas em cativeiros nos bordéis.


MAGGY BARANKITSE (Burundi)
15 anos de atuação para ajudar as crianças do Burundi, onde conflitos armados continuam a ocorrer. Barankitse salvou a vida de 25 crianças e ajudou mais de 10.000 crianças a conquistar uma vida melhor.
Ela construiu vilas com 500 casas, onde crianças órfãs tiveram a oportunidade de crescer convivendo em família, ser alimentadas, vestidas, ter atendimento médico, frequentar a escola, usufruir um lar e… ganhar amor!

PRATEEP UNGSONGTHAM HATA (Tailândia)
Prateep foi uma criança trabalhadora aos 10 anos. Desde que abriu sua primeira escola aos 16 anos, ela se dedica há quase 40 anos à luta para oferecer às crianças mais necessitadas a chance de ir à escola. A organização de Prateep oferece apoio financeiro a crianças, administra quinze creches, uma escola para crianças com dificuldade de audição, lares para crianças vulneráveis, organiza bibliotecas escolares, concede empréstimos por meio do “Banco dos pobres” e dirige a “estação de rádio dos pobres”, veículo de comunicação que permite que as crianças possam se fazer ouvir.




DUNGA MOTHERS (Quênia)
20 mães no Quênia lutam há 12 anos pelos direitos das crianças órfãs da AIDS de frequentarem a escola, terem uma casa, alimentação, amor e seus próprios direitos respeitados. As Mães de Santa Rita, como são chamadas,  lutampelos direitos das crianças órfãs, com o intuito de lhes garantir as mesmas possibilidades de vida que as das demais crianças. Apesar de viverem, em sua grande maioria, com pouco recurso financeiro, essas mulheres fornecem comida, roupas, tratamento médico, escola, um lar, novas famílias e amor a setenta crianças órfãs.


NELSON MANDELA E GRAÇA MACHEL (África do Sul e Moçambique)
Mandela pela sua vida de luta pelos direitos iguais para todas as crianças da África do Sul e seu trabalho em defesa dos direitos das crianças (durante o Apartheid).Depois de 27 anos de prisão, ele foi o primeiro presidente da África do Sul a ser eleito de forma democrática. País onde, hoje, pela primeira vez, crianças de todas as etnias desfrutam os mesmos direitos. Mandela continua a ajudar as crianças sul-africanas e a exigir que seus direitos sejam respeitados. Com esse intuito, ele dirige sua própria fundação a Nelson Mandela Children’s Fund (NMCF) que ajuda crianças cujos pais morreram de Aids, crianças que moram na rua, crianças com necessidades especiais e crianças pobres.


Graça Machel pelos seus 25 anos de luta pelos direitos das crianças vulneráveis de Moçambique, em especial pelos direitos das meninas. Quando foi ministra da Educação, o número de estudantes nas escolas de Moçambique aumentou 80%. Sua meta é fazer com que as escolas tenham o mesmo número de meninos e meninas. Machel e sua organização, a Fundação para o Desenvolvimento Comunitário (FDC), doaram novos livros escolares aos alunos e instalaram famílias em novas casas. Ela já atuou internacionalmente, ajudando crianças vítimas de guerra e no combate ao tráfico de crianças.




CRAIG KIELBURGER (Canadá)
Craig fundou a organização “Free the Children” aos 12 anos. Ele luta pelo direito das crianças e adolescentes de serem ouvidos e para libertar crianças da pobreza e de violações aos seus direitos. Ele também procura encorajar as crianças a influenciar aqueles que tomam decisões, desse modo, elas podem contribuir para tornar o mundo um lugar melhor para todas as crianças. Em 1995, quando tinha 12 anos, Craig fundou a Free The Children (FTC). Desde então, a FTC construiu mais de 400 escolas para 35.000 alunos em 21 países e distribuiu pacotes com material escolar e de saúde, assim como equipamentos médicos, no valor de 9 milhões de dólares.


AOCM (Ruanda)
reúne 6000 pessoas órfãs vítimas do genocídio em Ruanda, que ajudam umas as outras a sobreviver, compartilhando comida, roupas, educação, um lar, cuidados com a saúde e amor. A associação é formada apenas por jovens e crianças que perderam seus pais no genocídio e tentam se ajudar na construção de uma vida melhor. Mais de 6.000 crianças órfãs tiveram a chance de ter uma vida melhor por meio da atuação da AOCM. De outra forma, jovens e crianças viveriam em meio às drogas, ao crime, à prostituição e à violência das ruas.




JAMES AGUER (Sudão)
James libertou milhares de crianças sequestradas e vítimas do trabalho escravo no Sudão nos últimos 20 anos. Muitas crianças são raptadas pela milícia e obrigadas a trabalhar de sol a sol, dormir com os animais (portanto, fora de casa), comer restos, além de sofrerem maus-tratos físicos, como surras e chicotadas.
 James já foi preso 33 vezes e dois de seus colegas foram assassinados. Após 20 anos de luta, Aguer e seus companheiros libertaram cerca de 3.000 crianças. Seu empenho em salvar mais crianças continua.
 Atualmente, James e seus companheiros têm o apoio do governo do Sudão para libertar crianças escravas.


SOMALY MAM (Camboja)
Somaly, que após ter sido uma escrava sexual quando criança, se dedica há 13 anos a libertar meninas da escravidão sexual, e oferece à elas reabilitação e educação.Por meio da organização AFESIP, ela construiu três lares seguros para as meninas que foram salvas da escravidão. Ali, elas têm alimentação, tratamento de saúde, um lar, chance de frequentar uma escola e, mais tarde, acesso à educação profissionalizante. Mam oferece às meninas, sobretudo, segurança, carinho e amor. Dedicação que assegurou uma vida melhor a 3.000 meninas que eram escravas até então.
 Em decorrência de sua luta, ela é frequentemente ameaçada de morte. Em 2006, sua filha de 14 anos foi sequestrada, estuprada e vendida a um bordel. Essa foi a punição de Mam por sua luta em prol dos direitos das meninas

BETTY MAKONI (Zimbábue)
Através da Girl Child Network, Betty encoraja meninas à reinvidicarem seus direitos, apóia aquelas expostas ao abuso e protege outras do casamento forçado, do tráfico e da exploração sexual. Ela luta para que as meninas do Zimbábue se libertem da violência e tenham as mesmas oportunidades, em sua vida, que os garotos. Por meio da organização Girl Child Network (GCN), Makoni construiu três vilas seguras para meninas particularmente vulneráveis e fundou 500 clubes de meninas, que integram 30.000 membros, a maioria localizados na zona rural e em subúrbios muito pobres.









VOTAÇÃO NO NEP DIA 23 DE OUTUBRO. IMPERDÍVEL!!!